segunda-feira, 28 de março de 2016

MNBA - Buenos aires



Estive em Buenos Aires, visitando aquela linda cidade. Dentre outras coisas, foi a surpresa de descobrir que é uma lenda a má recepção dos brasileiros por parte da população portenha. A todo momento houve gentileza, simpatia por parte dos argentinos. Inclusive, esforçavam-se em falar o português para serem melhor compreendidos.

Mas a grande surpresa, para mim, e é o que nos importa neste espaço virtual, foi a qualidade dos museus da capital Argentina. Em especial o Museu Nacional de Belas Artes, em Buenos Aires.

Sempre temos em mente como modelo de museu, no Brasil, o MASP. Inclusive nos arrogamos de ter o melhor museu latino-americano de artes plásticas. Com essa ideia preconcebida, ao visitar o retromencionado museu argentino, não esperava algo que houvesse algo superior aos padrões encontrados no da Paulista.

Contudo, por quase duas horas, visitei aquele prédio de três andares e encontrei preciosidades maravilhosas do século XII ao século XXI. Por exemplo:
  • Uma sala apenas com obras de Goya. 
  • Sala com movimentos europeus que sequer havia ouvido falar, como os “manchistas” italianos, predecessores dos impressionistas franceses. 
  • Uma sala apenas com impressionistas. 
  • Camille Corot e Gustave Courbet. Etc... Etc... Etc... 
Em cada sala que eu entrava havia uma ou mais surpresas.

Gustave Rodin, como se costuma dizer no norte do brasil, é o “pau que rola”: dezenas de trabalhos do escultor francês, em exposição.

Mas, para mim o que mais me tocou foi a coleção de obras renascentistas que é, simplesmente, extraordinária, e extremamente didática. Holandeses (Rembrandt, Hals, etc...), alemães (um maravilhoso quadro de Lucas Cranach, o velho), Italianos (Rubens, Ticiano, Tiepolo, etc...).

Outra das descobertas, inexistentes nos museus do Brasil, foram as dos pintores espanhóis e argentinos. Joaquín Sorolla y Bastida, espanhol, um colorista estupendo. Prilidiano PueyrredónCandido López, pintores argentinos com trabalhos bem gratificantes. 

O Museo Nacional de Bellas Artes é imperdível para os amantes das artes que visitam a capital Argentina. Vá com tempo para apreciar a exposição.

Ah, sim: ENTRADA GRATUITA!



Lucas Cranach - A crucificação de Cristo (c. 1500)


Jasper Van der Lanen - Diana indo à caça com as ninfas
Joaquín Sorolla - En la costa de Valencia

Pueyrredón - Un alto en el campo
 Cándido López - Vista interior de Curuzú mirado de aguas arriba (norte a sur) el 20 de septiembre de 1866

segunda-feira, 7 de março de 2016

CORES MONOPIGMENTÁRIAS DA CORFIX

Geralmente os profissionais consideram utilizar, o máximo possível em seus trabalhos, tintas produzidas com apenas um pigmento, chamadas monopigmentárias.

Tal fato se dá pela precisão no momento de haver a mescla das tintas, no sentido de se obter uma cor mais precisa. Quem tem a experiência sabe que, ao se misturar tintas com diversos pigmentos, quase nunca se chega ao resultado esperado. Quando eu era criança, por exemplo, ao misturar meus gouaches,  sempre que misturava azul com vermelho, para se obter violeta, o máximo que chegava era a um marrom... Tal se dava, exatamente, pelo uso de diversos pigmentos para se chegar a uma cor.

Dentro deste sentido, apresento a vocês a relação de cores monopigmentárias da tinta a óleo produzida pela CORFIX, uma fábrica nacional:


SILÊNCIO...








terça-feira, 1 de março de 2016

TINTA A ÓLEO GRUMBACHER (Opinião)

Grumbacher é uma marca americana, que fabrica diversos tipos de materiais artísticos, dentre eles tintas à óleo.

Fiz uma pesquisa sobre a marca, tendo em vista que queria comprar alguns tubos de tinta à óleo no Ebay, e verifiquei que existia uma grande divisão de opiniões.

Grumbacher foi uma das marcas mais famosas e consistentes dos EUA durante décadas mas, segundo via nas informações, teve uma decadência acentuada após a década de oitenta, tendo em vista a diminuição da qualidade de seus métodos de fabricação.

Em 2006, a empresa Newel Rubbermaid vendeu a marca para Chartpak Inc., de Leeds, Massachusetts, o que, à época, levou os aficcionados americanos a entenderem que a marca seria revitalizada.

Bem, somando os prós e os contras, resolvi comprar um pequeno estojo de tinta à óleo, com dez tubos de 24 ml, para experimentar suas tintas profissionais e tomar tento se eram ou não de boa qualidade.

Nas informações obtidas, diziam que as tintas das décadas de 60 e 70 se equiparavam às da marca Old Holland, conhecida marca premium, que é a fábrica mais antiga do mundo.

Quando coloquei mãos à obra, me surpreendi com a qualidade das tintas, principalmente de seu "Thalo Green" que oferece um verde de phtalocianina bem exuberante, com bastante carga pigmentária. 

Tenho a destacar, também, o "burnt umber" e o "gold ochre", bastante vibrantes.

Neste caso, recomendo Grumbacher como marca de qualidade, em que obtive resultados expressivos gratificantes. Inclusive comprei mais de trinta tubos de tinta em leilão, que ainda estou esperando chegar. 

Quando os utilizar, darei novos feedbacks.