Autora: Evie Hatch
Fonte: Jacksons Art
O Verde Viridiano (PG18) é um pigmento verde semitransparente com um tom azul distinto. Ele pode ser encontrado nas pinturas dos impressionistas e pós-impressionistas e continua a ser um pigmento popular hoje. A história do Viridiano é mais bem compreendida no contexto dos pigmentos verdes disponíveis na época em que foi descoberto.
No início do século 19, um dos pigmentos verdes mais comumente usados era o Verde Esmeralda (também conhecido como Verde Paris). Sua alta opacidade e matiz vibrante o tornavam um pigmento popular para artistas, mas era incrivelmente venenoso devido ao seu conteúdo de arsênico. De produção barata, o Verde Esmeralda foi usado como corante para papel de parede, roupas e artigos de decoração. Quando o material se degradou em condições úmidas, ele liberou gás arsênico altamente tóxico. Isso levou a muitos casos de envenenamento, às vezes com consequências mortais.
Exemplo de tinta Viridiano Green
Chromium Oxide Green [N.T.: Verde de òxido de Cromo] foi produzido pela primeira vez em 1798, mas faltou a vibração do Verde Esmeralda e não foi imediatamente popular. Quando Viridiano foi criado em 1836 pelo criador de cores francês Pannetier, era conhecido por seu caráter vivo e chamou a atenção de artistas. O verde esmeralda tinha uma tendência a ficar preto quando misturado com pigmentos que contêm sulfuretos, como amarelo de cádmio e azul ultramarino, mas o Viridiano era estável, resistente à luz e tinha a intensidade de cor que os artistas procuravam.
O Viridiano não foi criado para substituir o Verde Esmeralda (as tintas dos artistas em Verde Esmeralda continuaram disponíveis até o século 20), no entanto, o Viridiano o substituiu gradualmente em aplicações comerciais e industriais. Um método mais barato de produzir Viridiano foi patenteado por Guignet em 1859, tornando-o mais acessível. Tornou-se uma cor popular na paleta dos impressionistas. A análise desta pintura de Claude Monet mostra que houve o uso do Viridiano:
Chegada do trem da Normandia, Gare Saint-Lazare (1877)
Claude Monet (1840–1926)
Óleo sobre tela
Art Institute of Chicago, Chicago, IL.
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