Em 1993, quando comecei a me dedicar profissionalmente à arte, busquei enveredar por um estilo naif, porque gostava dos naifs. Mas, carecia, talvez, de algo que os naifs devem conter para terem sucesso na sua carreira: expressar a beleza com simplicidade.
Por algum motivo, olho para estes trabalhos abaixo e vejo neles algo de uma tensão que hoje não observo em mim. E a beleza parece dar lugar a uma alma meio atormentada. E a simplicidade se reveste de uma complexidade psicológica em alguns casos.
Contudo, ainda observo qualidades e defeitos no trabalho abaixo. Talvez essa sanha colorista exuberante que sempre tive, sem querer obedecer aos cânones estabelecidos, seja algo que ainda goste. Porém, enxergo a ausência de esmero técnico que pode ser desculpável num artista naif, mas não num falso naif.
Hoje me sinto mais maduro. Mas o início da aventura é muito caro a mim, já que este sou eu há mais de vinte anos.
Auto-Retrato
óleo s/ tela - 20/06/1993
Ponte de São Vicente num dia de chuva
óleo s/ tela - 20/06/1993
Penalty
óleo s/ tela - 25/06/1993
Reinvenção das flores
óleo s/ tela - 01/07/1993
Angústia do goleiro na hora do penalty
óleo s/ tela - 10/07/1993
Natureza morta
óleo s/ tela - 05/08/1993
Antes do banho
óleo s/ tela - 17/08/1993
Mulher com flores
óleo s/ tela - 18/08/1993
Banho
óleo s/ tela - 24/08/1993
Vaso de cerâmica c/ flores
óleo s/ tela - 25/08/1993
Vaso com flores
óleo s/ tela - 30/08/1993
O velho e o novo
óleo s/ tela - 10/09/1993
Paisagem silenciosa
óleo s/ tela - 16/09/1993
Mariana
óleo s/ tela - 29/09/1993
Natureza Morta
óleo s/ tela - 02/10/1993
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