As marcas chinesas não são reguladas com o intuito de remover resíduos de chumbo do processo de mineração de zinco e titânio.
As empresas da Europa e dos EUA são forçados a remover 99,99% do teor de chumbo por causa das leis na União Europeia e na Califórnia. Ao se dizer que o pigmento é Branco de Titânio numa marca dessas regiões (Europa e EUA) é, na verdade, Branco de Titaânio com menos de 0,01 %, aproximadamente, de outros minerais.
Este, porém, não é o caso na China. Se você comprar Branco de Titânio ou Branco de Zinco de marcas chinesas, tem uma grande chance de haver muitas substâncias diferentes além do pigmento registrado no tubo, sendo um deles o chumbo.
Esse é o caso de existirem histórias como estas:
Quase um em cada três brinquedos na China contém metais pesados, com um em cada 10, que contém níveis excessivos de chumbo, de acordo com uma nova pesquisa. Uma grande variedade de brinquedos e produtos infantis, incluindo os vendidos por marcas de renome, aparentemente continham chumbo, arsênio, cádmio , mercúrio, antimônio ou cromo.
A remoção de substâncias minerais na mineração custa dinheiro, mais dinheiro do que a própria mineração. E a menos que haja regulamentos em vigor para remover esses oligoelementos e, a menos que eles sejam realmente aplicados na fiscalização constante (que é um problema ainda maior na China), as empresas não vão fazer isso. Os pigmentos são de qualidade muito superior na Europa e EUA porque eles têm de ser; regulamentos rigorosamente aplicados forçam-nos a ser.
No caso do Brasil, os artistas plásticos não exigem que as empresas tenham um controle externo aplicado. Portanto, na grande maioria das vezes, apenas confiam em que as empresas informem que o produto não tem substâncias tóxicas, sem que haja, realmente, uma fiscalização. E algumas empresas, inclusive, sequer informam quais substâncias realmente estão nos produtos vendidos.
Acreditamos que já é hora de se reverter essa situação. Nós, artistas plásticos, devemos exigir leis que regulem o assunto, bem como exigir que as empresas informem os produtos (pigmentos, veículos, etc) constantes nas tintas e materiais auxiliares vendidos. Eu mesmo não compro produtos que não informem sua composição.
Enquanto isto não acontecer, haverá histórias de doenças funcionais adquiridas pelos artistas plásticos, sendo a mais famosa em nosso solo pátrio, a de Cândido Portinari, que faleceu devido ao envenenamento pelo chumbo de suas próprias tintas.
As empresas da Europa e dos EUA são forçados a remover 99,99% do teor de chumbo por causa das leis na União Europeia e na Califórnia. Ao se dizer que o pigmento é Branco de Titânio numa marca dessas regiões (Europa e EUA) é, na verdade, Branco de Titaânio com menos de 0,01 %, aproximadamente, de outros minerais.
Este, porém, não é o caso na China. Se você comprar Branco de Titânio ou Branco de Zinco de marcas chinesas, tem uma grande chance de haver muitas substâncias diferentes além do pigmento registrado no tubo, sendo um deles o chumbo.
Esse é o caso de existirem histórias como estas:
Quase um em cada três brinquedos na China contém metais pesados, com um em cada 10, que contém níveis excessivos de chumbo, de acordo com uma nova pesquisa. Uma grande variedade de brinquedos e produtos infantis, incluindo os vendidos por marcas de renome, aparentemente continham chumbo, arsênio, cádmio , mercúrio, antimônio ou cromo.
A remoção de substâncias minerais na mineração custa dinheiro, mais dinheiro do que a própria mineração. E a menos que haja regulamentos em vigor para remover esses oligoelementos e, a menos que eles sejam realmente aplicados na fiscalização constante (que é um problema ainda maior na China), as empresas não vão fazer isso. Os pigmentos são de qualidade muito superior na Europa e EUA porque eles têm de ser; regulamentos rigorosamente aplicados forçam-nos a ser.
No caso do Brasil, os artistas plásticos não exigem que as empresas tenham um controle externo aplicado. Portanto, na grande maioria das vezes, apenas confiam em que as empresas informem que o produto não tem substâncias tóxicas, sem que haja, realmente, uma fiscalização. E algumas empresas, inclusive, sequer informam quais substâncias realmente estão nos produtos vendidos.
Acreditamos que já é hora de se reverter essa situação. Nós, artistas plásticos, devemos exigir leis que regulem o assunto, bem como exigir que as empresas informem os produtos (pigmentos, veículos, etc) constantes nas tintas e materiais auxiliares vendidos. Eu mesmo não compro produtos que não informem sua composição.
Enquanto isto não acontecer, haverá histórias de doenças funcionais adquiridas pelos artistas plásticos, sendo a mais famosa em nosso solo pátrio, a de Cândido Portinari, que faleceu devido ao envenenamento pelo chumbo de suas próprias tintas.
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